Páginas

domingo, 2 de outubro de 2011

TMT - A Fantástica Fábrica de Chocolate

Essa semana nós da staff inauguraremos uma coluna chamada “The Movie Technolology” (TMT), que será apresentada por mim, Bia Branco, aqui no The New Technology. Nesta coluna, abordarei as mudanças tecnológicas ocorridas no século XXI, onde remakes de clássicos de diversos gêneros do século XX revolucionaram os efeitos especiais utilizados até então e desafiaram as próximas gerações de diretores. Pelo menos uma vez por semana, farei uma comparação entre um clássico e seu remake, tentando observar os pontos onde são melhores ou piores, e citando as claras mudanças entre os efeitos especiais utilizados.





Para começar em grande estilo, essa semana falaremos sobre um clássico fantasioso dos anos 70, A Fantástica Fábrica de Chocolate. Originalmente lançado em 1971 com o nome Willy Wonka and the Chocolate Factory, o filme musical baseado no livro Charlie and the Chocolate Factory de Roald Dahl, publicado em 1964, conquistou milhares de pessoas, contando a história de Charlie, um menino pobre que ganha um passe para visitar uma das fábricas de doces mais renomadas de Londres, cujo dono é Willy Wonka, um estanho fabricante com problemas emocionais ligados à sua infância.
Por ser um filme de ficção, sua primeira versão contou com alguns efeitos especiais simples para tornar real algumas partes da história, como por exemplo, as viagens pelo rio de chocolate, as máquinas que produzem os doces, o jardim comestível e os descartes das crianças que não mereciam estar na fábrica (uma vez que somente a criança merecedora poderia ganhar o prêmio final).
Em 2005, o filme ganhou um remake dirigido por Tim Burton. Desta vez, ele foi lançado com o nome Charlie and the Chocolate Factory e ofereceu a mesma história como base, porém com novos efeitos especiais. Alguns exemplos de mudanças são os efeitos utilizados para mostrar o real tamanho dos Oompa-Loompas perto das outras pessoas (aproximadamente 30 centímetros, de acordo com o livro), os efeitos para criar o que chamamos de efeito montanha russa nas viagens pelo rio de chocolate (que eram bem mais simples no filme original) e também os novos efeitos utilizados nos descartes das crianças.
Em ambos os filmes, a cena do prêmio final possuiu efeitos avançados para suas épocas de criação e exibição, e isso nos mostra que a tecnologia é algo subjetivo. Uma mesma ideologia de cena em épocas diferentes causa o mesmo impacto, ainda que de formas visuais diferentes. Em 1971, essa cena trouxe efeitos especiais que, para a época, eram o máximo que se conseguia alcançar, e em 2005, a mesma cena trouxe efeitos especiais que desafiavam a tecnologia disponível na época. De qualquer forma, ambos os filmes foram significativos para a história do cinema e o desenvolvimento de novas tecnologias a serem utilizadas ao longo dos anos em vídeos e longa metragens. 

O Trailer do filme original e o Trailer do Remake estão disponíveis nestes links. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário