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domingo, 9 de outubro de 2011

TMT - Fright Night

Para prosseguir com nossa coluna semanal, hoje faremos uma crítica tecnológica a um remake que estreou essa sexta-feira (07/10) nos cinemas brasileiros, trazendo de volta às telonas um clássico do suspense de 1985, Hora do Espanto (Fright Night, de Tom Holland), que conta a história de Charley Brewster, um garoto fã de uma série televisiva sobre ocultismo (chamada Fright Night) que começa a acreditar que seu vizinho recém chegado é um vampiro.

Originalmente estrelado por William Ragsdale, Charley toma vida novamente na atuação de Anton Yelchin com o mesmo conflito. Porém, ao invés de Chris Sarandon, desta vez ele enfrentará a ira vampírica de Colin Farrel no papel de Jerry Dandrige, o vizinho bonitão, esquisito e misterioso na direção de Craig Gillespie. Ainda que com mudanças nas cenas, nas personagens e na seqüência de alguns fatos, podemos perceber elementos que fazem lembrar o original durante o longa, e algumas citações trazem de volta à excentricidade explícita no enredo inicial.
Falando agora sobre o que realmente importa para nós, podemos dizer que em comparação com o original, Hora do Espanto de 2011 trouxe a história para outro patamar, cinematograficamente falando. Originalmente, o filme havia sido destacado por seus efeitos de transição de maquiagem (quando os vampiros demonstravam suas verdadeiras faces) e sua grande quantidade de janelas quebradas ao longo da história, porém seu remake apresentou um excelente trabalho de computação gráfica para tornar as seqüências cada vez mais realistas em relação à temática do filme, que envolve monstros e mágicas.
Acontecimentos sobrenaturais foram detalhadamente vistoriados pela equipe técnica responsável pelo filme para que, em 3D, nada parecesse fora de lugar ou mal feito. Isso foi executado de forma excelente, uma vez que eu, particularmente, não consegui detectar nenhum erro de cena relacionado aos efeitos. As transições de maquiagem foram completamente trocadas por transições computadorizadas e o jogo de luz foi aprimorado para criar novos efeitos para as cenas dark. Uma das únicas coisas que me decepcionou foi a falta da música tocada no filme original, que marcou o nome e a história na década de oitenta. Em compensação, o logo foi mantido e, de uma forma geral, o suspense e as cenas de terror mantiveram seus propósitos de assustar e deixar o telespectador nervoso. Eu, com certeza, apertei meu assento durante os 90 minutos de filme...

Aqui você confere o Trailer de Fright Night de 1985 e o Trailer de Fright Night de 2011 para comparação.

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